Amor
- Linda Queiroz

- 15 de fev.
- 1 min de leitura
Atualizado: 14 de ago.
Há algumas semanas, eu li aquilo que considero uma das mais lindas, e precisas, definições de amor:
“É uma disposição quase obsessiva. Uma vontade real e verdadeira de defender essa pessoa, de se sacrificar por ela, de bancar os problemas dela. De comprar as brigas que ela arranjar. De defendê-la até da própria família, se for preciso.
Porque no final, depois que toda a paixão acalma e a vida acontece, o que sobra é isso: um compromisso inegociável de estar do lado dela.”
É isso, não é?
Não é apenas atração física. Não é apenas compatibilidade de gênios. Não é apenas sincronia de gostos musicais e preferências pessoais.
É estar disposto a suportar as dores junto a ela, e a comprar seus sonhos.
Então lembrei daquilo que já acreditava: de o amor ser uma decisão.
Não falo do sentimento amor, que faz pulsar o coração e ruborizar bochechas.
Falo daquilo que, conscientemente, escolhemos fazer por alguém. Indefinidamente.
No entanto, não escolhemos sozinhos. Não podemos decidir unilateralmente.
Alguém precisa querer ser amado e escolher amar de volta.
“Ei, eu vou te fazer feliz!”
“Eu sei que dói, mas estou aqui.”
“As coisas estão péssimas, eu sei, mas eu vou ficar.”
É isso: não importa o que acontece, você fica.
Em um compromisso mútuo e inegociável.



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