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- Linda Queiroz

- 29 de out. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 28 de nov. de 2024
Quanto tempo ainda temos?
Essa é uma pergunta que ninguém sabe responder. Apenas Deus, mas, convenhamos, ele não quer nos contar. Apenas às 23:59 (se acordados) temos a certeza que Ele nos concedeu a graça de mais um dia. Porém, o amanhã...
O tempo é implacável. Toda a fortuna, de todos os bilionários, não compra um segundo do futuro. Não retroage um milésimo. E, como as competições olímpicas nos ensinam, milésimos de segundos determinam quem leva o ouro ou quem precisará de mais quatro anos para mais uma tentativa.
Em uma aula com meus jovens alunos, ainda na rebelde adolescência, porém a um passo de legalmente “donos do próprio nariz”, eu os fiz refletir sobre o tempo: o que têm feito com o tempo deles? Com as oportunidades? Com as más decisões? Aprenderam algo? Querem repeti-las? E o futuro que desejam, o que estão fazendo por ele?
Pois o tempo não nos permite errar tanto sem grandes consequências. O tal cavalo selado passa.
Quando percebemos, 10 anos se foram. Piscamos e 1/3 de nossas vidas (ou mais!) já foi vivido. O quanto perdemos por ignorância, por desleixo, preguiça, por justamente pensar que temos todo tempo do mundo?
“Amanhã eu faço.”
“Amanhã eu começo.”
“Amanhã eu falo.”
“Amanhã...”
O amanhã chega. E então? O que construímos?
Acontece que aquilo, e quem, de melhor que teremos em nossa vida requer também o nosso melhor. Nossa maior dedicação, empenho, constância. Requer amor. O dever do servir e servir melhor a alguém, a algum propósito.



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